Quem vai ao supermercado e encontra aquela verdura fresquinha, não imagina o caminho que ela percorreu para chegar até ali, tampouco quantas pessoas estiveram envolvidas nesse processo. É o repositor que a coloca na prateleira, é o caminhoneiro que faz o transporte do campo até a cidade e é o agricultor que encara o desafio de plantar, cultivar, colher e vender estes alimentos.
A agricultura é uma das principais bases da economia brasileira. Atualmente, somos um dos maiores produtores e exportadores de soja do mundo, por exemplo. Título que só é possível graças à dedicação das pessoas que transformam sementes em alimentos.
Para reforçar a importância deste profissional do campo, em 1960, o então presidente do Brasil Juscelino Kubitschek reservou o dia 28 de julho como o Dia do Agricultor. A escolha da data foi para comemorar o centenário da criação da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, que foi criada em 1860, pelo então imperador Dom Pedro II.
O setor é reconhecido desde que o Brasil é Brasil. A produção do campo é fundamental para manter a prosperidade de uma das maiores nações do planeta. Em 2017, segundo o Governo Federal, o rendimento rural cresceu 4,2%. O valor equivale à movimentação de pouco mais de R$ 550 bilhões. Número que cresce a cada ano que passa.
A produção familiar foi a grande responsável por estes resultados. De todos os campos produtivos do país, 85% são considerados propriedades familiares.
A expressão “agricultura familiar” quer nomear basicamente aquele produtor que trabalha junto à família, emprega uma pequena quantidade de trabalhadores e possui certa quantia de terra. Segundo o Ministério da Agricultura, no país existem mais de 4 milhões de propriedades baseadas neste modelo de produção. Cerca de 70% do que é consumido pelos brasileiros vem dessas propriedades rurais. Mas, indo além da explicação estatística, esse tipo de agricultor utiliza técnicas e processos mais simples e menos danosos ao meio ambiente.
Para valorizar as famílias que se dedicam ao campo, foi criado o Dia da Agricultura Familiar, celebrado em 25 de julho. A data é importante para trazer à tona discussões que possam contribuir com o aprimoramento deste tipo de produção no campo.
Hoje em dia, a agricultura familiar sofre com a expansão do agronegócio. Como uma das prioridades do setor é obter lucro, o homem que fazia a colheita foi substituído por máquinas. Para aumentar a produção e evitar perdas provocadas por pragas, o uso de agrotóxico aumentou nos campos. Todas essas mudanças forçaram famílias produtoras a migrarem para cidades.
Encarar a concorrência de grandes empresas ligadas ao agronegócio é uma missão difícil, mas a agricultura familiar está sobrevivendo. Nos últimos anos, o governo brasileiro tem destinado recursos para auxiliar as famílias. O investimento não é só para manter a mão de obra empregada ou os produtos nos supermercados. Apostar na agricultura familiar é estimular uma produção ecologicamente correta e, por sua vez, mais saudável.
Aprimorar e estimular o setor são formas de contribuir para o crescimento e o desenvolvimento sustentável de uma nação. Por isso mesmo, a Sabor da Fonte se dedica a trabalhar com os produtos artesanais, que são feitos a partir de matérias-primas cultivadas por pequenos produtores, como, por exemplo, os vinhos e as cachaças nacionais, que são feitos com uvas e com a cana cultivada em um processo consciente e responsável.
Também é possível citar as cervejas artesanais, produzidas com ingredientes selecionados, os doces e geleias feitos com as frutas típicas do Brasil, entre outros produtos que valorizam a cadeia de produção saudável e sustentável, do campo até o consumidor final!
Além da venda de produtos avulsos, trabalhamos com de Kits de degustação preparados com o intuito de harmonizar o regionalismo com o artesanal.